O
Massacre de Karantina
- 18 de janeiro de 1976. O Líbano em ebulição com uma guerra civil. Karantina
é um bairro de moradias pobres, próxima a um matadouro, poluidor do rio Libano,
que teve este nome por conta de uma zona de imigração e quarentena instalada
ali, controlada por forças da Organização para a Libertação da Palestina (OLP),
mas principalmente habitada por curdos e armênios, bem como alguns libaneses e
palestinos muçulmanos.
Karantina foi atacada por milícias de cristãos-libaneses,
resultando no assassinato de aproximadamente mil pessoas. Os combates e
assassinatos subseqüentes envolveram também as proximidades do bairro Maslakh.
O
Massacre de Damour –
dois dias depois, a 20, em Damour, uma cidade cristã situada ao sul de
Beirute, foi atacada por militantes da Organização para a Libertação da
Palestina (OLP). Cerca de 330 pessoas foram mortas, entre civis e combatentes e
o restante foi obrigado a fugir. Uma série de atrocidades e atos terroristas
foram cometidos pelas falanges libanesas, por Israel e pelos grupos palestinos
envolvidos no conflito - entre as quais, o massacre de Damour onde palestinos mataram de 25 a 600
pessoas cristãs (de acordo com diferentes fontes) da cidade ao sul de Beirute.
O
Massacre de Sabra e Chatila
– 19-20 de setembro de 1982 - quando as falanges/milícias cristãs maronitas liderada
por Elie Hobeika massacraram cerca de 3 mil civis palestinos e refugiados
durante três dias, como retaliação pelo assassinato do presidente eleito do
país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos
palestinos de Sabra e Shatila situados na periferia sul de Beirute, área que se
encontrava então sob ocupação das forças armadas de Israel. A primeira
unidade de 150 falangistas, armados com pistolas, facas e machados entraram às
18h nos acampamentos de Sabra e Chatila. Sua missão era localizar supostos
guerrilheiros da OLP e desarmá-los. No entanto, o que na realidade se sucedeu
foi um massacre de palestinos, a imensa maioria mulheres, crianças e anciãos. O
genocídio se prolongou por mais de 30 horas. A par das execuções, houve também
estupros, torturas e mutilações. E tudo com a anuência e favorecimento
do exército de Israel
Choro e fico me perguntando. Até
quando? Vale devolver na mesma moeda?
Artigo detalhado pode ser lido em https://www.brasildefato.com.br/node/10642/