15 maio 2020

As cortinas que se abrem para 2022.


A provocação de agora é sobre o afastamento imediato do "coiso". (inominado por respeito a mim mesmo). 
Nunca se viu tanta barbaridade em tão pouco tempo. Nem mesmo o genocídio do povo judeu na Europa do século XX teve tanta burrice junta. Certo é que esses movimentos contam com a aceitação popular. E daí nossa importância como agentes formadores de opinião e encaminhamentos. O movimento que faço é o seguinte:

1. Cenário 1 : enquanto o horizonte da administração pública for a do empresariado (capital) o usurpador será tolerado, independente do que diga e/ou faça.
1.1. É possível que, para maquiar o sentimento de justiça, algum de seus filhos seja sacrificado. Neste primeiro subcenário é possível que seus tresloucados humores encaminhem para a demência total e, então, nem a direita dura o aguentará. Assim, o "impichimam" pode ser a "solução" democrática e adequada para o Mourão que rezará segundo a oração inicial.
1.2. Insere-se aqui a figura, ainda difusa como protagonista, do marreco de Maringá. Talvez tenha as cartas, mas ainda não está no jogo. Ou sabe jogar mas as cartas ainda não são boas o suficiente.
1.3. Enquanto não se vislumbre o item 3. Mourão assume. (é a Constituição) Assumindo, temos outras variantes de cenários:
1.3.1. encaminha a administração de forma mais equilibrada que o anterior mas sem perder o foco para o qual foi colocado lá.
1.3.2. estabelece a participação ampla, geral e irrestrita dos militares no governo. Uma intervenção militar com as luzes de democracia. Mais ou menos como a República Democrática da China. Se pega o gosto, pavimenta a própria candidatura para 2022.

2. Cenário2: Com foco nas próximas eleições presidenciais, este tempo, sem a troca presidencial,  recebe a influência do "preparo" do candidato da trupe destra. O almofadinha paulista, o contido miliciado carioca ou o voz de taquara rachada (marreco) de Maringá, aliás, virtual candidato da Vênus Platinada. Neste caso, com o andar da carroça, o vice fica no lugar que está.
2.1. é indiscutível que a pandemia trouxe elementos ainda não analisado adequadamente como influência destes cenários. O que penso é que se deixarmos como está, vamos morrer muito mais até que o pouco, mas muito pouco mesmo, que ainda resta de sentimento humanitário desta turma os provoque para dar um rumo adequado à saúde pública. Mas pode ser muito tarde.

3. Cenário 3: E aqui é mais do que um  desejo. É uma proposta.
Todos os pensamentos alinhados com a democracia, de orientação de esquerda, e mesmo os do centro como o coroné do Ceará, unem-se pelo Brasil. Deixam de lado as disputas intestinais, ou as que circulam seus próprios umbigos. E se constroi um cenário robusto de enfrentamento deste projeto deletério da brasilidade, não só no discurso cansativo tão a gosto de liderança que se "empregam" como políticos, mas especialmente com propostas claras de reversão da destruição que já campeia.
Exemplos de altruismo temos de sobra. Vejamos o que o MST tem feito com a distribuição de alimentos
Por isso da importância de que se deixe de lado as picuinhas.
Deixemos de atacar expressões de parceiros ou parceiras focando num futuro em que possamos estar. Ou seja, se essa união não se efetiva, amargaremos mais um bom tempo como subalternos políticos.
Talvez isso acalente algumas personalidades que precisam de desgraças para existirem.
A primeira reforma é a que fazemos dentro de nós. É com disposição diferente que faremos a diferença. Tenho visto modelos empedernidos tentando mudar cenários. Acabam tornando-se bancos de praça, satisfeitos em acolher bundas que os sentam. 
Por vezes eu me sinto assim. Ninguém é mau por isso. A menos que saibam e se permitam.
Por isso escrevo.