A provocação de agora é sobre o
afastamento imediato do "coiso". (inominado por respeito a mim
mesmo).
Nunca se viu tanta barbaridade em tão pouco tempo. Nem mesmo o genocídio
do povo judeu na Europa do século XX teve tanta burrice junta. Certo é que esses
movimentos contam com a aceitação popular. E daí nossa importância como agentes
formadores de opinião e encaminhamentos. O movimento que faço é o seguinte:
1. Cenário 1 : enquanto o
horizonte da administração pública for a do empresariado (capital) o usurpador será
tolerado, independente do que diga e/ou faça.
1.1. É possível que, para maquiar
o sentimento de justiça, algum de seus filhos seja sacrificado. Neste primeiro subcenário
é possível que seus tresloucados humores encaminhem para a demência total e,
então, nem a direita dura o aguentará. Assim, o "impichimam" pode ser
a "solução" democrática e adequada para o Mourão que rezará segundo a
oração inicial.
1.2. Insere-se aqui a figura,
ainda difusa como protagonista, do marreco de Maringá. Talvez tenha as cartas,
mas ainda não está no jogo. Ou sabe jogar mas as cartas ainda não são boas o
suficiente.
1.3. Enquanto não se vislumbre o
item 3. Mourão assume. (é a Constituição) Assumindo, temos outras variantes de
cenários:
1.3.1. encaminha a administração
de forma mais equilibrada que o anterior mas sem perder o foco para o qual foi
colocado lá.
1.3.2. estabelece a participação ampla, geral e irrestrita dos
militares no governo. Uma intervenção militar com as luzes de democracia. Mais
ou menos como a República Democrática da China. Se pega o gosto, pavimenta a
própria candidatura para 2022.
2. Cenário2: Com foco nas próximas
eleições presidenciais, este tempo, sem a troca presidencial, recebe a influência do "preparo" do
candidato da trupe destra. O almofadinha paulista, o contido miliciado carioca
ou o voz de taquara rachada (marreco) de Maringá, aliás, virtual candidato da
Vênus Platinada. Neste caso, com o andar da carroça, o vice fica no lugar que
está.
2.1. é indiscutível que a
pandemia trouxe elementos ainda não analisado adequadamente como influência
destes cenários. O que penso é que se deixarmos como está, vamos morrer muito
mais até que o pouco, mas muito pouco mesmo, que ainda resta de sentimento
humanitário desta turma os provoque para dar um rumo adequado à saúde pública. Mas
pode ser muito tarde.
3. Cenário 3: E aqui é mais do
que um desejo. É uma proposta.
Todos os pensamentos alinhados
com a democracia, de orientação de esquerda, e mesmo os do centro como o coroné
do Ceará, unem-se pelo Brasil. Deixam de lado as disputas intestinais, ou as
que circulam seus próprios umbigos. E se constroi um cenário robusto de
enfrentamento deste projeto deletério da brasilidade, não só no discurso
cansativo tão a gosto de liderança que se "empregam" como políticos,
mas especialmente com propostas claras de reversão da destruição que já
campeia.
Exemplos de altruismo temos de
sobra. Vejamos o que o MST tem feito com a distribuição de alimentos
Por isso da importância de que se
deixe de lado as picuinhas.
Deixemos de atacar expressões de
parceiros ou parceiras focando num futuro em que possamos estar. Ou seja, se
essa união não se efetiva, amargaremos mais um bom tempo como subalternos
políticos.
Talvez isso acalente algumas
personalidades que precisam de desgraças para existirem.
A primeira reforma é a que
fazemos dentro de nós. É com disposição diferente que faremos a diferença. Tenho
visto modelos empedernidos tentando mudar cenários. Acabam tornando-se bancos
de praça, satisfeitos em acolher bundas que os sentam.
Por vezes eu me sinto assim. Ninguém
é mau por isso. A menos que saibam e se permitam.
Por isso escrevo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário