27 abril 2016

Nota 2


A mesma Ramalhada ajudou que buscássemos saber mais sobre o sobrenome Ramalho. Das várias fontes buscadas, algumas que se confundiam com a origem de nosso Brasil ou com a fundação do estado de São Paulo, documentos avalizados por historiadores, foram se delineando algumas afirmações: a primeira de que nosso antepassado primevo, João Maldonado (o Ramalho) é figura emblemática da história do Brasil. Decisivo até nas lutas e escaramuças para a formação dos primeiros núcleos urbanos brasileiros. Creio que é necessário fazer-se uma teleologia dessa figura tão especial. Enquanto não, faço conjecturas ainda que baseada em documentos. A segunda afirmação dá conta de que o nome “Ramalho” não foi importado. Criou-se a partir da alcunha (apelido) de João Maldonado pela barba espessa que usava. Daí, João “o Ramalho”. Alguns de seus filhos e filhas foram batizados com esse sobrenome. Certo é que os registros portugueses apontam que o sobrenome Ramalho surge em Portugal lá pelos idos de 1670. Ou seja, bem depois de já existiram pessoas com esse nome no Brasil. Pela idade dos registros é possível especular que o sobrenome Ramalho tenha sido um dos, senão o primeiro, a ser fundido, amalgamado, criado e registrado, em terras brasileiras. Muito antes da multiplicação de tantos outros, eminentemente nacionais.

Nota 1

A Ramalhada anterior nos trouxe a oportunidade de estarmos mais juntos. Seja pelo uso da tecnologia na preparação do encontro, seja pela vontade de saber-nos mais e amiúde, continuando com o uso dela. Das surpresas ou certezas, nenhuma supera a consciência de como é gostoso e saudável querermos nos querer. Cada um e cada uma tem suas características pessoais. Suas virtudes e seus defeitos. Mas que é isso mesmo que nos torna humanos. Que nos faz oportuno pensarmos em dar chance ao amor, ao carinho e à fraternidade, que tanto vimos ser praticada com nossos “veios”, de qualquer época. Pouco escrevo aqui. Mas “sorvo” muito. E agora, aproximando-se a data dos 60 anos de casados de meus pais, sou tomado por uma vontade irresistível de compartilhar sentimentos. Nossa! Muita gente nem consegue viver tanto tempo! Outros se despedaçam em orgulhos e caminhadas fúteis. E temos tanto a agradecer...e isso não nos faz melhores que esse ao aquela....mas sim, mais responsáveis. Sim! Somos responsáveis pela nossa própria felicidade. E aprendemos uns com os outros. Beijo afetuoso a “todoas” por me desejarem perto.