02 novembro 2014

No Facebook

Dentre as diversas bobagens que tenho lido no Facebook algumas chamam mais a atenção do que outras. Quase todas limitam-se a replicar textos de outrem, mesmo quando o "outrem" nem sabe que a si atribuíram tal feito. 
- Umas afirmam a santidade dos alemães que iriam doar um resort inteiro para ser escola pública (estes ainda acreditam em fadas...) deveriam buscar mais informação sobre isso...
- Outras não se cansam de ecoar a vergonha de lançar impropérios das arquibancadas do estádio contra a Chefe de Estado do Brasil. E se dizem brasileiros (as) e que estão envergonhados com o 7x1...(hipocrisia). 
- Ainda há bobagens que dizem dar mais valor aos animais (mas continuam a comê-los) quanto mais conhecem os seres humanos (não consigo entender que amor é esse...)
- Outras são o "arauto do apocalipse anunciado". Já sabiam no que ia dar, "cantaram a pedra", são "videntes" dos destinos do futebol e agora...bem, agora posam de intelectuais sem cátedra, do futebol, da política, etc...
- Houveram outras que até vaticinaram associar os resultados do futebol aos da eleição que se aproxima...Seria como explicar o sal do mar ao suor de tantos peixes nadando.. 
Mas bem, no Facebook não há qualquer compromisso com a verdade factual, (valendo-me da expressão de Hannah Arendt). Digo o que quero (às vezes nem sei se quero, mas digo...)
E de bobagem em bobagem, os posts vão se multiplicando. 
Mas há vida inteligente. Muitos e muitas esforçam-se para manter uma chama de coerência com a verdade dos fatos, resistindo serem meros repetidores da grande mídia nativa, essa conspurcada com a Casa Grande que se manifestou nas arquibancadas do Itaquerão. Comentei sobre isso algum tempo atrás...
Li, vi e ouvi muito nos últimos dias. E com o respeito à opinião diversa, ouso provocar as superficialidades. 
Vou continuar atento. Afinal, o que vale mesmo aqui não é poder compartilhar o que estamos sentindo? (reflexões da madrugada)

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