30 setembro 2010

Sabe...
Lembrei de um tempo, não muito distante na memória, nem na cronologia dos segundos, que me fazia aproximado as tuas instâncias profissionais mediante a digitação das tuas produções textuais...
Muito aprendi com aquilo, ou com isso, uma vez que afirmo que não está tão distante assim do tempo presente.
Esse pequeno exercício de hoje me permitiu atualizar certos procedimentos que me faziam estar (também) em minha tua/memória periférica.
O que pode parecer corriqueiro, banal  e efêmero pode, no seu tempo, no seu espaço e  na sua maneira, se transformar em ícone de anamnese prazerosa.
É como se eu tivesse teus pensamentos em minhas mãos. E, delicadamente, transformasse-os em palavras vivas que vão alimentar outros pensamentos.
Mulheres e homens que convivem contigo. Que bebem de tua disposição ao saber. Que interagem com a tua vida, agregando amores jamais pensados.
E me fazem partilhar dessa gratuidade que é dar sem saber a quem.
Acolher sem perguntar até quando.
E ser, a um só tempo, amada, esposa, mãe e, sobretudo...

Amante de nossos amores.
Companheira escolhida e amadurecida no fogo do eterno encontro de nossas existências.
És música que embala o ritmo natural de nossas vidas. Por vezes adagio, em outras vivace.
Isso escrevo porque achei pouco "só" dizer que te amo.

Um comentário:

Unknown disse...

Caríssimo amigo, Forni. Boa noite... paz e bem! Lindo texto. Parabéns. Receba o meu fraterno abraço, Gladimir F. Amado