Pergunto as minhas lembranças...
Por quê um amigo?....
E olho para o tempo, com seu ar de eternidade
E ele me dá a resposta com a cor dos dias que nascem:
- Para que tenhas sempre a quem dizer palavras.
Sempre a quem lançar um olhar, furtivo às vezes.
Um sorriso de reencontro, não interessa quanto tempo foi a distância.
Um beijo cheiroso, não interessa de onde estamos vindo.
Um afago de mãos, não interessa que outras mãos foram seguras.
Uma troca de suspiros, interessando sempre que sejam por amor.
Pois a amizade é nascida dele...
E esse...
Ah! O Amor...Esse não ocupa espaço...
Um abraço, e toda a saudade se transforma em carinho.
O calor que se troca! E essa vontade imensa de trazer tudo ao presente,
Num ímpeto juvenil de doar-se...
E sentir-se amado...
Tanto tempo! Onde estavas que meu coração te buscava nos arquivo do universo?
E agora estás aqui. E como é bom sentir teu espírito bem juntinho.
Minha porção humana te quer perto, mesmo sabendo que podemos ser sempre em qualquer tempo e lugar.
E estás agora aqui. Não sei daqui a pouco, mas lá...
Lá será muito além de onde quero estar.
Quero é estar aqui, junto à tua delicada presença.
Compartilhando essa energia universal que nasce não sei de onde,
Mas que a tudo transforma.
Como transformou a mim num garimpeiro de palavras.
E como tal, recolhe tudo.
Teu sorriso é meu rio. E cada tecla que toco, minha batéia.
E meu ouro, a luz que irradias em meu peito.
Sorri... para que eu possa garimpar sempre...
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