06 agosto 2010

As Lutas Que Não Quero

Lendo artigo em uma revista de filantropia sobre trabalho voluntário tive vontade de compartilhar algumas impressões. Lá, família de adolescente convivia com a luta contra um câncer.
Pensei em minhas próprias lutas que, já assumidas, parecem agora não apresentar maiores dificuldades.
Diz o ditado que "Deus dá o frio conforme o cobertor", entretanto, lendo aquela matéria pergunto-me se teria coragem e disposição para esses desafios.
Nunca fui de fugir de responsabilidades. Minha formação familiar e profissional contribuíram para isso, mas sou sensível e optante do prazer.
Muito mais agora que a presença junto a minha família pode e se estabelece constante.
Os medos que murmuravam em meu imaginário vem da violência, da Influenza, do desencanto que insistem em cimentar com a lida com a coisa pública.
Mas esses são embates em que não estou só. São públicos. Difusos. Compartilhados.
Quando o desafio se manifesta na imposição de especiais cuidados por um de meus amados, fico a pensar: Será que teria fibra suficiente para encarar o tranco? Teria eu perseverança para acompanhar a tão falada via sacra na busca por tratamento?
Por outro lado é possível que o cobertor se faça do tamanho do frio que se avizinhe.
E é aí que mora a esperança.
De que o Divino Provedor proveja.

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