13 setembro 2010

Amigos virtuais

Por vezes, nem sei quantas, mas diversas, repasso um a um os nomes de meus contatos de e-mail.
Acontece que podemos ficar  tão dependentes de uma "lista" ou "grupo" de endereços que é possível nem nos lembrarmos mais de quem são aqueles codinomes, montagens, etc de pessoas que, em algum momento, estabeleceram contato eletrônico conosco.
Não. Não quero com isso dizer que receber e enviar mensagens assim  pode ser um mal.
Longe disso.
O que pode nos tornar superficiais é não mais saber quem é a pessoa. E lidar com apenas um nome.
Na verdade, um codinome.
Mas seria impossível ou muito demorado enviar algo que cremos ser relevante para todos, individualmente.
A internet, com suas facilidades e cuidados necessários acabou me tirando o hábito de escrever cartas.
Mas aí, descobri os blogs. É como se estivesse escrevendo para meus amigos. Com a diferença de que eles podem não abrir a "carta".
Depois, reduziram o tamanho do que era possível escrever com o Twitter. Não gostei. Parecia que eu estava escrevendo para as paredes com somente 140 caracteres.
Desisti. Facebook, Flik, MySpace, e tantas outras denominações passaram como vento por mim. Não tenho tempo nem paciência para manter tanta coisa funcionando.
Mas gosto de escrever. Talvez pudesse fazer isso melhor.
Mas é meu jeito. E, como não tenho que viver disso, faço minha contribuição pontuando alguns assuntos.
É minha pretensão ocupar um espaço de instigamento de idéias. De uma forma simples, como minha capacidade permite.

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