16 outubro 2008

Justiça e Esporte (ou vice-versa)

Nunca antes havia me manifestado a respeito de política e/ou justiça desportiva. Sou, eminentemente, um torcedor.

Acompanho os jogos de meu time. Sofro com suas derrotas. Exulto com as vitórias. Adrenalina em alta, porque esse termo virou moda, mas esses sentimentos não influenciam meu humor mais do que os 90 minutos de cada partida. Ou prorrogação.

Pois a paixão esportiva só subsiste porque temos continuidade do descontínuo. Ou seja.

Na segunda-feira, volta-se à vida normal, trabalho, filhos, amigos. Vida, literalmente.

Na quarta-feira tem mais.

E olhando os adversários, reafirma-se a verdade de que nada como um dia após o outro. Que diga o "co-irmão"

Entretanto, movido pelas questões do título da matéria, pela continuidade de decisões para lá de esdrúxulas, ensaio palavras.

Talvez possa fazer algumas perguntas, como leigo que sou no assunto.

Por que entre os integrantes do STJD, inclusive comissões (superior tribunal da justiça desportiva) não existe nenhum gaúcho (a)? (confere em http://www.cbf.com.br/sitestjd/composicao2007.pdf)

Por que num julgamento de um mesmo lance de expulsão de dois jogadores numa partida de futebol somente um sofre suspensão?

Por que uma decisão do STJD vai contra orientações do próprio tribunal no que tange à interferência nas decisões do juiz da partida? Jogador recebe cartão amarelo (falta média), é denunciado por um "procurador" e leva OITO (08) JOGOS (!) de suspensão.

Por que na página eletrônica do órgão (STJD) da CBF não existe como o internauta conhecer as atribuições do tribunal?

E por que a justiça desportiva está a cabresto da confederação? Não deveria ser um órgão imparcial? Sem vinculação com entidades para que seus julgamentos fossem, em tese, desvinculados de interesses?

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